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Parahyba + Tomic + Hartmann | improfe.stream

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo,
por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa,
Apresentam

PARAHYBA + TOMIC + HARTMANN

João Parahyba

Um dos nomes mais importantes da percussão brasileira, João Parahyba está comemorando 50 anos de carreira. No final dos anos 1960, ele combinou a timba com a bateria criando uma maneira única de tocar. Na mesma época fundou o Trio Mocotó, grupo que acompanhou e gravou com Jorge Ben Jor, Toquinho e Vinícius, além de ter lançado quatro álbuns e ser considerado um dos pais do samba-rock. Ainda com o Mocotó, gravou um lendário álbum com Dizzy Gillespie, relançado em 2010. A partir dos anos 1980, tornou-se um dos percussionistas brasileiros mais ativos, gravando e tocando com inúmeros artistas como Ivan Lins, Sivuca, Al Di Meola e Michel Legrand. Nos 1990, conheceu o produtor sérvio Suba (Mitar Subotic) de quem se tornou amigo íntimo. Dessa parceria veio seu primeiro álbum, Kyzumba, e também Futuro Primitivo, projeto experimental de percussão reprocessada. Parahyba também gravou em muitas produções de Suba, especialmente em Tanto Tempo, de Bebel Gilberto, e em São Paulo Confessions.

Em 2002, o Trio Mocotó fez seu grande retorno, gravando dois novos álbuns, Samba Rock e Beleza, Beleza, Beleza !, e realizando mais de trezentos concertos na Europa entre 2002 e 2006. Em 2011, lança seu segundo álbum, O Samba no balanço do Jazz, pelo Selo SESC. Misturando suas próprias composições com os 'standards' instrumentais brasileiros, o álbum homenageia os criadores do samba-jazz dos anos 50 e 60 (Zimbo Trio, Tamba Trio, João Donato...). Atualmente, além de se apresentar com seu trio instrumental, João Parahyba acompanha Ivan Lins, Toquinho e MPB4 no show de '50 anos de música'.

Danilo Tomic

Maestro, compositor, pianista e mestre em shakuhachi.

Formado em composição pela ECA – USP, tendo estudado composição, regência e musicologia em Berlim, Alemanha. Licenciatura em Música pela Faculdade Paulista de Artes, São Paulo.

Iniciou os estudos de piano em composição em São Paulo, com o pianista e compositor Amaral Vieira, no início dos anos 80. Em 1989 deu início aos estudos de shakuhachi (flauta de bambu japonesa) com o grão mestre japonês (radicado no Brasil desde os anos 50) Tsuna Baikyoku Iwami, de quem recebeu o diploma e a nomeação em 1998. Continuou a frequentar as aulas com o mestre até pouco antes de seu falecimento, em 2013.

Como compositor, participou de festivais de música como convidado em Munique (Alemanha, 1999 e 2000), Nova York (EUA, 2004), Sydney (Austrália, 2008), Kyoto (Japão, 2012), nos quais apresentou suas criações envolvendo o shakuhachi e instrumentos ocidentais. Entre 2009 e 2011 apresentou-se tocando shakuhachi ao lado de Camilo Carrara (violão) e Kayami Satomi (violoncelo), que juntos compunham o Trio Tons de Outono, em inúmeras apresentações em São Paulo e outros locais. No repertório suas composições e arranjos e transcrições de composições contemporâneas japonesas originalmente escritas para instrumentos clássicos japoneses. Em 2013 recebeu o prêmio Denilton Gomes de Melhor Trilha Sonora para Espetáculo de Dança, conferido pela Cooperativa de Dança de São Paulo, pela trilha criada para espetáculo da bailarina Zélia Monteiro.

Idealizou, estruturou e coordenou, de 2011 a 2018, o Passarim, projeto social de música que aconteceu em várias unidades no Butantã, região oeste de São Paulo, e que atendeu a mais de 3.000 crianças em estado de alta vulnerabilidade social, contribuindo para sua educação integral por meio das práticas coletivas de música. A Camerata e o Coral Passarim, primeiros frutos desse projeto, vem se apresentando desde 2013 em inúmeros espaços da cidade, tendo alcançado prestígio entre as entidades de cultura e educação da região do Butantã.

Em 2017, escreveu especialmente para a Filarmônica de Valinhos um programa de concerto completo com arranjos sinfônicos de músicas brasileiras. O repertório foi apresentado em três ocasiões na cidade.

No correr de mais de trinta anos de carreira, mas especialmente nos últimos dez anos, tem se interessado cada vez mais por trabalhos que associem Cultura, Educação e Ação Social, entendendo o poder e a importância dessa combinação.

Paulo Hartmann

Paulo Hartmann, instrumentista, é especializado em guitarra preparada vem se dedicando à criação de loops em tempo real, bem como apresentações de tele-performance. Criador do grupo performático Padiciço nos anos 90, membro da Orchestra Descarrego, em 2012 trouxe para o Brasil o Strange Music Day do músico norte americano Patrick Grant.

O artista já se apresentou em bienais, festivais de música e performance nacionais e internacionais em países da América Latina e Europa.

Desde 2007 é um dos organizadores do Improfest-Festival Internacional de Improvisação e Arte Sonora. Em sua edição de 2017, juntamente com Antonio Panda Gianfratti, Marco Scarassatti e Otomo Yoshihide gravou o álbum Psychogeography An improvisational derive, em lançamento pelo selo NotTwo da Polônia.

www.guitarrapreparada.com.br

www.paulohartmann.com.br

www.improfest.org



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