ORCHESTRA DESCARREGO

JOSÉ LENCASTRE

José Lencastre é um saxofonista, improvisador,e compositor de Lisboa. 

Reconhecido músico versátil, tem tocado vários géneros musicais ao longo dos anos. A partir de 2005 entra em contacto com o vibrante movimento da música improvisada nacional e desde logo passa a fazer parte do seu circuito de concertos e sessões, tocando com a grande maioria dos músicos lisboetas e também com artistas internacionais de várias partes do mundo.

Entre 2012 e 2016 viveu no Brasil, onde teve a oportunidade de desenvolver o seu interesse pela vasta e rica cultura rítmica, melódica e harmónica de diferentes tradições, tais como o Choro, o Frevo, a Ciranda, etc. 

Durante a sua estadia em Pernambuco criou o grupo Inconsciente Colectivo, um trio de sax, teclas, e bateria, que tocava sobretudo composições originais.

De volta a Portugal, forma o Nau Quartet com Rodrigo Pinheiro, Hernâni Faustino, e João Lencastre.

Este grupo tem quatro discos editados até à data, todos eles muito bem recebidos pela crítica e pelo público, tanto em Portugal como fora. 
Em Novembro de 2019 é editado pela Clean Feed, “ Live in Moscow “ - registo de um dos concertos da tour que o grupo fez na Rússia no ano anterior.

Tem tido a oportunidade de se apresentar ao vivo em vários países, tais como França, Alemanha, Inglaterra, Eslovénia, Sérvia, Rússia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Marrocos, e Espanha.

Desde 2017, tem ido várias vezes à Holanda, e fruto desse encontro com músicos da cena free  e improv de Amesterdão lançou juntamente com Raoul van Der Weide e Onno Govaert o album Spirit in Spirit - Live at Zaal 100. Um outro grupo fruto destas viagens é o trio com Miguel Petruccelli e Aleksandar Škorić.

Em 2020 lançou Anthropic Neglect  com Jorge Nuno, Felipe Zenícola e João Valinho. Este grupo tocou no ano seguinte no festival Jazz em Agosto, para uma lotação esgotada no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Juntamente com outros amigos músicos fundou a editora Phonogram Unit e participou na primeira edição discográfica deste selo: Vento, onde toca em trio com Hernâni Faustino e Vasco Furtado.

Em Setembro de 2021 é lançado pela PU o album “Thoughts are Things” onde o Nau Quartet convida Pedro Carneiro.

Mais info:

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https://joselencastre.bandcamp.com
https://www.instagram.com/ze_lencastre/
https://www.facebook.com/zelencastre/

EN

José Lencastre is a creative improviser, composer and saxophonist from Lisbon, Portugal.

He’s known for his versatility in playing different musical genres over the years and has been a part of the vibrant Portuguese improvised scene since around 2005 sharing the stage and recording with most of the local musicians as well as collaborating with international performing artists from all over the world.

Between 2012 and 2016 he lived in Brasil where he developed his interest in the rich rhythmic, melodic and harmonic musical culture of Choro, Frevo, Ciranda, etc. While in Pernambuco he put together Inconsciente Coletivo, a trio of sax, keyboard and drums that played mostly his own compositions.

Back to Lisbon, together with Rodrigo Pinheiro, Hernâni Faustino and João Lencastre, José formed Nau Quartet.

The group has released four records so far that have been highly acclaimed both in Portugal and abroad.  "Live in Moscow" , came out on Clean Feed and captures a magic night  at DOM Cultural Center , during a tour in Russia in 2018.

In the recent album "Thoughts are Things", Marimba master Pedro Carneiro was invited as special guest, adding color and texture to the quartet's sound. 

He has also participated in several other albums as a leader or co-leader that have been reviewed in prestigious magazines, newspapers or websites such as Jazz.pt, All About Jazz, Free Jazz Blog, Salt Peanuts, NYC Jazz Records, Ipsilon, just to name a few.

Lencastre has toured in different countries such as France, Germany, England, Slovenia, Serbia, Russia, Poland, Czech Republic, Slovakia, Hungary, Morocco and Spain.

He has been playing with some Amsterdam based musicians since 2017. A collaborative trio with Raoul van der Weide and Onno Govaert released the album Spirit in Spirit - Live at Zaal 100 on British label FMR Records in 2019.  Another trio, this one with Miguel Petruccelli and Aleksandar Škorić is also a collaboration that came out of that contact with the dutch free music culture. 

Anthropic Neglect, a collective project with Jorge Nuno, Felipe Zenícola, and João Valinho released its debut self titled album in 2020. In the following year they played for a full house at Gulbenkian Jazz em Agosto.

José Lencastre is co-founder of the label Phonogram Unit. This project was born during the 2020 pandemic and it aims to release free and contemporary music from the musicians that are part of it.  

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YAMA YUKI & CAUÊ UEDA

Ubíquo

por Yama Yuki e Cauê Ueda

Vivemos um momento distinto na história e em nossas experiências individuais, onde relações se alteraram de forma estranha e repentina. Essa circunstância singular traz a possibilidade de um respiro - um tanto exasperado - nesse estado de suspensão, onde nos faltam palavras e sobram dúvidas. O espaço que se abre permite que nos observemos e possamos nos deslocar para diferentes pontos de vista e de escuta. Com isso, a partir de questionamentos que nos são comuns, propusemos um exercício de captura e processamento de estímulos sensoriais que pertencem ao nosso cotidiano.

O que parecia ser invisível e inaudível tomou materialidade e proporcionou percepções diferentes acerca do que vivíamos até pouco mais de um ano. Trata-se de uma força maior que mescla espaços distintos, dentro e fora, e os combina de forma autônoma. A ocupação desses dois espaços diferentes pode se dar pelo som, que consegue estar presente fisicamente na vida de várias pessoas simultaneamente. Essa mesma presença também pode se dar visualmente, através de cenas que normalmente passariam despercebidas, compartilhadas por hábitos comuns.

No que tange ao lixo, notamos que os resíduos que antes eram descartados pelos lugares onde passávamos, agora concentram sua totalidade em nossas casas, às nossas vistas. Por meio de uma sessão colaborativa, Ueda apresenta o registro audiovisual de um ciclo de descarte, desde a produção de resíduos até sua coleta por diferentes agentes, e Yama, a partir dessas imagens e sons apresentados, manipula e toca ao vivo diversos tipos de materiais destinados à reciclagem, tais como embalagens de frutas e verduras, latas, garrafas etc. acumulados ao longo de dias, buscando sonoridades específicas antes do fim de seu ciclo de existência. Ambas as performances, coordenadas simultaneamente e retroalimentadas pela sobreposição de efeitos e as impressões de cada um, oferecem ao espectador uma interpretação sobre a contínua exclusão do que entendemos como lixo e como podemos trazer um novo significado, diferente da indesejada existência que negamos.

Outro entendimento que tivemos foi sobre os ruídos presentes no dia-a-dia. A intensa sonoridade característica das muitas construções que ocorrem em uma cidade grande tornou-se constante e perene, dominando nossa percepção acústica. Por vezes o barulho de máquinas e de ferramentas manuais incorpora-se à paisagem sonora, irritando, de maneira discreta e incremental, nossos nervos. Acontece uma disputa pela atenção, entre as janelas telemáticas dos computadores e telefones para quem teve o privilégio do isolamento, e as janelas reais, que emanam a presença da vida externa fora do nosso universo doméstico. A partir desses elementos, oferecemos a contemplação desses sons, que se fazem tão presentes de forma sônica, mas carentes de sua equivalência visual, bem como um desafio à fixação da atenção, sob uma abordagem mais serena e como uma forma de fuga pela janela que encontra um outro mundo do lado de fora.

O processo investigativo que resultou nessa apresentação nos trouxe a um estudo sobre representatividades espaciais e materiais. O lixo que sai de casa para a rua, assim como os ruídos da construção que são transportados da rua para casa, tratam da permuta das localidades e como essas presenças ganham materialidade de diferentes maneiras. Justamente por isso, utilizamos tais elementos em nossa obra, de forma a perceber o significado dos resíduos e ruídos e para entender que é inevitável reconhecer nosso lugar no mundo através dessas relações. Tratando de diferentes tipos de poluição, procuramos questionar o desejo por uma vida pretensamente harmônica e o quão essa forma de higienismo pode ignorar a presença de outras tantas pessoas que ganham suas vidas por meio desses processos.

Yama Yuki é um artista sonoro baseado em São Paulo. A partir de instrumentos e não-instrumentos, trabalha com improvisação e cria diversos sistemas sonoros.

Cauê Ueda realiza performances audiovisuais, explorando as sonoridades das imagens, de forma a tensionar as questões temporais e aurais.

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"Ubíquo"

Performance audiovisual, 43min, 2021.

Produzido e finalizado por Yama Yuki e Cauê Ueda em São Paulo, Brasil, durante os meses de maio, junho, julho, agosto e setembro de 2021.

Agradecimentos a Antonio Resende Gomes, Chiara Comastri, Chico Dub, Eduardo Santos Mendes, Gabriela Tamari, Karen Cunha, Patrícia Moran, Paulo Hartmann e Regimar Dantas de Araújo.

https://soundcloud.com/yamayuki

https://vimeo.com/urso

© 2021 Yama Yuki, Cauê Ueda.

ANGELO ESMANHOTTO + ESMANHOTTO & ZINTAER

https://fb.me/e/1g7YwDdoK

1ª Peça: Fio da Vida (Thread of Life).
Créditos: Angelo Esmanhotto - Guitarra, Ruídos, Vídeo.

ANGELO ESMANHOTTO - ONDREY ZINTAER
2ª Peça: Cooperation 1 - Angelo Esmanhotto / Ondrey Zintaer

Créditos: Angelo Esmanhotto- Guitarra, Ruídos estática.
Ondrey Zintaer - Sax, synth e vocal. Martin Kacvinsky - capa (quadro).

Angelo Esmanhotto – Curitibano - nascido em 20/11/1955. - Músico instrumentista/compositor: Violão, Oud, Sarod, guitarra. - Nasceu em Curitiba estudou violão clássico com Valdomiro Prodócimo, Música da Idade-Média e alaúde medieval com Crawford Young na Scola Cantorun Basiliensis (Basel-Suíça) por 5 anos. - Curso de música clássica Indiana no Ali Akbar College of Music Basel, (Suíça). - Formado em Musicoterapia na Faculdade de Artes do Paraná. - Membro da Orquestra de Gamelões (música da Ilha de Bali) na Musik Akademie der Stadt Basel. - Membro fundador do Conjunto Renascentista de Curitiba dirigido por Eunice Brandão, - Membro fundador Do Studim Musicae dirigido por Flávio Stein. - Produziu apresentou os programas de radio Anahata (música Clássica da Índia) e Música Medieval na Rádio Educativa do Paraná e Rádio Lumen. Produziu e apresentou por 4 anos o programa A OUTRA MARGEM na Radio TV Educativa do Paraná. - Atualmente produz e apresenta o programa CONTEXTURA SONORA na Rádio CULTURA Am 930khz. - Ministra aulas de música Indiana e composição. - Produziu 7 Cds e 1 DVD com músicas próprias, - Trabalhou por 5 anos como compositor e diretor musical do Grupo de Dança da Faculdade de Artes do Paraná. - Fundou em 2007 o Kervansaray Trio voltado para a interpretação de música instrumental antiga e moderna. - Trabalha como compositor de trilhas sonoras para cinema, videos institucionais, bale e teatro. - Produz, para o canal do YouTube, as séries: 1- LIVRO DE CANTIGAS PARA NINAR HIPOPÓTAMO, (257 cantigas/vídeos) 2- LIVRO DE MÚSICA PARA DESOUVIR. (146 vídeos) 3- FLUIRSE. (52 vídeos)

ONDREY ZINTAER - Meu nome é Ondrey Zintaer, 39 anos, da Eslováquia, cidade de Kosice. Fará 3 anos em outubro desde o meu primeiro harshnoise e lançamentos de música experimental. Desde minhas primeiras tentativas eu experimentei mixagem noinput, efeitos de guitarra muitod e instrumentos musicais como teclados, sintetizadores, depois com baixo (tocado com arco às vezes) e finalmente sax alto. Acho que encontrei a porta de introdução à infinidade de possibilidades da improvisação musical. É incrível e eu adoro isso. Tudo começou com um fanzine musical chamado ZINTAER que começou em 2013 e são 3 volumes em formato A4 e 100 páginas em língua eslovaca e focados principalmente em bandas de hardcore punk, grindcore, freejazz e noise muito rápidas e experimentais. Após 5 anos, encontrei-me pronto para começar minha própria música. E é isso. Acho que meu bandcamp e canal no YouTube poderiam falar sobre minha música e sobre mim melhor do que eu.

ONDREY ZINTAER - My mame is Ondrey Zintaer, 39 years old, from Slovakia, city Kosice. It will be 3 years in October from my first harshnoise and experimental music releases. Since my very first tries i have experimented with noinput mixe, mamy guitar effects and musical instruments like keyboards, synths but later with bass (played with bow sometimes) and finally alto sax. I think i have found the gate intro the infinitness of possibilities of music improvisation. It is amazing and I love it. Everything started with music fanzine called ZINTAER that started in 2013 and there are 3 volumes In form of A4 and 100 pages written in slovak language and focused mainly on very fast and experimental hardcore punk, grindcore, freejazz and noise bands. After 5 years i found myself ready to start my own music. And thats it. I think that my bandcamp and YouTube channel could speak about my music and me better than me.

HALI PALOMBO

https://fb.me/e/2lWPjyeJ8

Hali Palombo is a composer and visual artist who works with found audio and lost media. She crafts most of her music from a large personal library of cb and amateur radio recordings, morse code, wax cylinder samples and field recordings taken at various Midwestern points of interest. She lives and works in Illinois.

777 - ALEA, AVXLAB & IMPROFEST

Parte 1

Parte 2

KEN VANDERMARK

Ken Vandermark (USA 1964) is an improvising musician and composer who plays tenor and baritone saxophone, Bb and bass clarinet.  He moved to Chicago from Boston in 1989, and has worked from the early 1990s onward, both as a performer and organizer in North America and Europe, recording in an array of contexts with many internationally renowned musicians (such as Fred Anderson, Ab Baars, Peter Brötzmann, Sylvie Courvoisier, Tim Daisy, Kris Davis, Hamid Drake, Terrie Ex, Mats Gustafsson, Elisabeth Harnik, Steve Heather, Didi Kern, Kent Kessler, Christof Kurzmann, Paul Lytton, Joe McPhee, Andy Moor, Jason Moran, Ikue Mori, Joe Morris, Paal Nilssen-Love, Eddie Prevóst, Mette Rasmussen, Tom Rainey, Eric Revis, Jasper Stadhouders, Chad Taylor, John Tilbury, Mars Williams, Nate Wooley).  

His current group activity includes the bands Marker, Made To Break, Lean Left, Shelter, The DKV Trio, The Eric Revis Quartet, VWCR, DEK, his large ensemble Entr'acte, the ongoing Momentum projects; duos with Terrie Ex, Paal Nilssen-Love, Mars Williams, and Nate Wooley; and work as a solo performer.  Ken co-founded Catalytic Sound in 2012, an organization dedicated to the economic sustainability of creative improvising musicians, and since then has been its director.  In 2014 he began Audiographic Records, an independent music label.  Since June of 2015 Ken has been co-curator of Option, a weekly music and interview series held at Experimental Sound Studio in Chicago.  Half of each year is spent touring in Europe, North America, Latin America, and Japan; his concerts and numerous recordings have been critically acclaimed at home and abroad.  Ken's activity as a writer includes liner notes for a variety of recordings; and contributions to the eighth edition of John Zorn's Arcana: musicians on music, the Spanish language journal, "El Esatdo Mental," and "Catalytic Quarterly."  In 1999 he was awarded a MacArthur Fellowship in music. 

MORE INFO: 

Facebook: facebook.com/ken.vandermark.5
Instagram: ken_vandermark
Audiographic Records: audiographicrecords.com
Website: kenvandermark.com 

A short description of the performance:

The performance film, Flores Para, is created from a set of improvised pieces that celebrate the work of musicians who have continually inspired me, particularly in regards to solo music: Ikue Mori, Anthony Braxton, Carla Bley, John Tilbury, Han Bennink, Peter Brötzmann, and Joe McPhee. In addition, I wanted to acknowledge the ongoing impact that the visual arts have had on my creative thinking, and have included work by John Sparagana, Dan Grzeca, Terry Nilssen-Love, Peter Brötzmann, and Adrienne Pierluissi as part of Flores Para's imagery.

-Ken Vandermark

ALÍPIO C NETO & RACHELE GIGLI

“THE HUMAN ELEMENT” / “L’ELEMENTO UMANO”

The work by Alípio C Neto & Rachele Gigli is a sound and immagetic narrative organized in three parts, three “stanze” (stanza 1, 2 and 3). The word “stanza” has a double meaning in Italian - a poetic form and also “room”. It tells about the formation and emancipation of the human element’s consciousness and its fusion with Nature.

"l'elemento umano si allunga e si accorcia"*

N.O.F. 4

*“the human element stretches and shortens”

Everything starts with the experience of Fernando Nannetti, patient of the former Volterra Psychiatric Hospital who signed “N.O.F. 4” in his graffiti and defined himself a medium of a superior consciousness from which he heard voices and transcribed messages for humanity. Writing and signs are road, journey and tool to access the knowledge of the Universe and to communicate it. The Universe is represented by the triangle, the square and the circle. As in Sengai Gibon’s (1750-1837) famous zen painting, the triangle represents the man, the human body, the physical, mental and spiritual aspect. The square reflects the four elements: earth, water, air and fire. The circle embodies the infinity and the emptiness from which all things take shape. “The human element” is inspired by the symbolical forms represented in Nannetti’s graffitis.

The film was shot at the former Volterra Psychiatric Hospital, at Poggio Santa Cecilia in Rapolano Terme and at the Biancane Geothermal Park in Monterotondo Marittimo.

http://www.alipiocneto.com/
https://rachelegigli.com/

MARCIO MATTOS

MARCELLO MAGLIOCCHI

Marcello Magliocchi was born in Bari in 1957.

In the late 60's he was given the first drum set, since then he has brought his distinguishable "sound" on drums and cymbals to different contexts in Europe and lately on tour in Japan.

He has worked with several of the most significant artists in the world in jazz, improvised music and various other musical contexts, with dancers, theatrical performances and "solo" concerts. He has been the creator and organizer of international meetings dedicated to improvisation since the end of the 90s (from the co-managed Fonomanie in Bari for its four editions until 2004, to the three editions of Experiment also in Bari, continuing for the International Clockstop Meeting with its four editions between Noci and Fasano until 2018, up to the 2019 edition of Osimu in Taviano).

 Currently his activity takes shape in sound experiences with musicians and artists from all over the world by participating or organizing different groups of improvisers, video materials, electronics (The Runcible Quintet, Sezu, The Visitors to name a few).

He has made sculptures in sound metal and other artifacts collaborating with M ° Luigi Tronci of Ufip Cymbals and the sculptors and painters Andrea Dami and T. De Gennaro.

He is appreciated by both artists and music critics as one of the most interesting and personal drummers in business. Since 1974 he has worked in various projects holding concerts, workshops, recording sessions alongside the most significant musicians of contemporary jazz and improvisers on the world scene such as: Mal Waldron, Peter Kowald, Jim Dvorak, Steve Potts, Joelle Leandre, John Tchicai, Beniat Achiary, Carlos Zingaro, Michel Godard, Tom Varner, Harri Sjostrom, Sakis Papadimitriou, Gianni Lenoci, Kent Carter, William Parker, Evan Parker, Adrian Northover, Roberto Ottaviano, Daniel Thompson, Maresuke Okamoto, JM Van Schouwburg, Marcio Mattos, Matthias Boss, Phil Wachsmann, John Edwards, Neil Metcalfe, Phil Gibbs, Paul Wacrenier, London Improvisers Orchestra and numerous other guests.

In recent years his music has been expressed mainly in Europe and in the UK making numerous record works and is divided into about a hundred projects.

Biography, audio / video links, updated discography at this link

https://it-it.facebook.com/marcello.magliocchi

Some other materials on:

https://marcellomagliocchi1.bandcamp.com/ 

MIKE COOPER

Photo: Greg Weight

For the past 40 years Mike Cooper has been an international musical explorer, performing and recording, solo and in a number of inspired groupings and a variety of genres. Initially a folk-blues guitarist and singer songwriter his work has diversified to include improvised and electronic music, live music for silent films, radio art and sound installations. He is also a music journalist, writing features for magazines, particularly on Pacific music and musicians, a visual artist, film and video maker, collector of Hawaiian shirts and appears on more than 60 records to date.

“Cooper was forging connections between folk and experimental musics long before America got New or Weird…”

(The Wire)

ORCHESTRA DESCARREGO

Dizem que o trabalho dignifica o indivíduo, mas quem ganha mesmo com isso é o patrão. O brasileiro, que tem fama de malandro, acorda às 5 pra conseguir chegar no trampo às 8. Cada vez menos carteiras assinadas, muitos sindicatos enfraquecidos e desacreditados, contratos descumpridos e leis ignoradas.

No vazio da existência, a alma do trabalhador continua sendo a bola do jogo.

Vamos descarregar toda a opressão, espantar a injustiça e a exploração numa sessão especial da Orchestra Descarrego no próximo sábado, dia primeiro de maio, às 21h!

FLAVIA GOA

Flavia Goa é artista sonora, improvisadora e pesquisa afinações e harmonias incomuns na guitarra e violão criando um processo atmosférico em estrutura de acordes personalizados. Em 2019 lançou seu disco de estreia Conto Cibernético pelo selo Música Insólita. Tem trabalho de trilha sonora em filmes, teatro e dança.

https://linktr.ee/flygoa

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo,
por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa,
Apresentam

PARAHYBA + TOMIC + HARTMANN

João Parahyba

Um dos nomes mais importantes da percussão brasileira, João Parahyba está comemorando 50 anos de carreira. No final dos anos 1960, ele combinou a timba com a bateria criando uma maneira única de tocar. Na mesma época fundou o Trio Mocotó, grupo que acompanhou e gravou com Jorge Ben Jor, Toquinho e Vinícius, além de ter lançado quatro álbuns e ser considerado um dos pais do samba-rock. Ainda com o Mocotó, gravou um lendário álbum com Dizzy Gillespie, relançado em 2010. A partir dos anos 1980, tornou-se um dos percussionistas brasileiros mais ativos, gravando e tocando com inúmeros artistas como Ivan Lins, Sivuca, Al Di Meola e Michel Legrand. Nos 1990, conheceu o produtor sérvio Suba (Mitar Subotic) de quem se tornou amigo íntimo. Dessa parceria veio seu primeiro álbum, Kyzumba, e também Futuro Primitivo, projeto experimental de percussão reprocessada. Parahyba também gravou em muitas produções de Suba, especialmente em Tanto Tempo, de Bebel Gilberto, e em São Paulo Confessions.

Em 2002, o Trio Mocotó fez seu grande retorno, gravando dois novos álbuns, Samba Rock e Beleza, Beleza, Beleza !, e realizando mais de trezentos concertos na Europa entre 2002 e 2006. Em 2011, lança seu segundo álbum, O Samba no balanço do Jazz, pelo Selo SESC. Misturando suas próprias composições com os 'standards' instrumentais brasileiros, o álbum homenageia os criadores do samba-jazz dos anos 50 e 60 (Zimbo Trio, Tamba Trio, João Donato...). Atualmente, além de se apresentar com seu trio instrumental, João Parahyba acompanha Ivan Lins, Toquinho e MPB4 no show de '50 anos de música'.

Danilo Tomic

Maestro, compositor, pianista e mestre em shakuhachi.

Formado em composição pela ECA – USP, tendo estudado composição, regência e musicologia em Berlim, Alemanha. Licenciatura em Música pela Faculdade Paulista de Artes, São Paulo.

Iniciou os estudos de piano em composição em São Paulo, com o pianista e compositor Amaral Vieira, no início dos anos 80. Em 1989 deu início aos estudos de shakuhachi (flauta de bambu japonesa) com o grão mestre japonês (radicado no Brasil desde os anos 50) Tsuna Baikyoku Iwami, de quem recebeu o diploma e a nomeação em 1998. Continuou a frequentar as aulas com o mestre até pouco antes de seu falecimento, em 2013.

Como compositor, participou de festivais de música como convidado em Munique (Alemanha, 1999 e 2000), Nova York (EUA, 2004), Sydney (Austrália, 2008), Kyoto (Japão, 2012), nos quais apresentou suas criações envolvendo o shakuhachi e instrumentos ocidentais. Entre 2009 e 2011 apresentou-se tocando shakuhachi ao lado de Camilo Carrara (violão) e Kayami Satomi (violoncelo), que juntos compunham o Trio Tons de Outono, em inúmeras apresentações em São Paulo e outros locais. No repertório suas composições e arranjos e transcrições de composições contemporâneas japonesas originalmente escritas para instrumentos clássicos japoneses. Em 2013 recebeu o prêmio Denilton Gomes de Melhor Trilha Sonora para Espetáculo de Dança, conferido pela Cooperativa de Dança de São Paulo, pela trilha criada para espetáculo da bailarina Zélia Monteiro.

Idealizou, estruturou e coordenou, de 2011 a 2018, o Passarim, projeto social de música que aconteceu em várias unidades no Butantã, região oeste de São Paulo, e que atendeu a mais de 3.000 crianças em estado de alta vulnerabilidade social, contribuindo para sua educação integral por meio das práticas coletivas de música. A Camerata e o Coral Passarim, primeiros frutos desse projeto, vem se apresentando desde 2013 em inúmeros espaços da cidade, tendo alcançado prestígio entre as entidades de cultura e educação da região do Butantã.

Em 2017, escreveu especialmente para a Filarmônica de Valinhos um programa de concerto completo com arranjos sinfônicos de músicas brasileiras. O repertório foi apresentado em três ocasiões na cidade.

No correr de mais de trinta anos de carreira, mas especialmente nos últimos dez anos, tem se interessado cada vez mais por trabalhos que associem Cultura, Educação e Ação Social, entendendo o poder e a importância dessa combinação.

Paulo Hartmann

Paulo Hartmann, instrumentista, é especializado em guitarra preparada vem se dedicando à criação de loops em tempo real, bem como apresentações de tele-performance. Criador do grupo performático Padiciço nos anos 90, membro da Orchestra Descarrego, em 2012 trouxe para o Brasil o Strange Music Day do músico norte americano Patrick Grant.

O artista já se apresentou em bienais, festivais de música e performance nacionais e internacionais em países da América Latina e Europa.

Desde 2007 é um dos organizadores do Improfest-Festival Internacional de Improvisação e Arte Sonora. Em sua edição de 2017, juntamente com Antonio Panda Gianfratti, Marco Scarassatti e Otomo Yoshihide gravou o álbum Psychogeography An improvisational derive, em lançamento pelo selo NotTwo da Polônia.

www.guitarrapreparada.com.br

www.paulohartmann.com.br

www.improfest.org

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MARIANA CARVALHO & JAVIER BUSTOS

Mariana Carvalho é performer, artista sonora, improvisadora e pianista interessada no corpo, relação, escuta, improvisação livre, eutonia, gênero, instalações, vídeo, dança, voz. Faz parte da rede Sonora – músicas e feminismos, do NuSom (USP) e da Orquestra Errante. Apresentou-se em diversos lugares do Brasil, América Latina e Europa.

www.marianacarvalho.me

Javier Bustos é compositor, artista sonoro e docente. Seus trabalhos exploram poéticas de escuta e produção sonora a partir do uso de novos meios e tecnologias precárias. Suas obras operam entre a música experimental, a instalação e as artes cênicas-multimidiais. Participou em numerosos festivais nacionais e internacionais.
www.javierbustos.com.ar

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DANIEL CARRERA & ADRIANA NUNES

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo,
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MEMBRANA EXPERIMENTAL FIAT LUX  -  MUTAÇÕES CROMÁTICAS

Em planos luminosos e através de um mergulho dentro da cor a Membrana trás sua pesquisa de fenômenos conhecidos como cores induzidas, contrastes simultâneos nascidos das relações entre a materialidade da luz e percepções psicofísicas. Estas Mutações Cromáticas ativam estados anímicos de intensidade influenciando sinestesias sonoras através de parâmetros como equilíbrio, movimento, (des)ajustes, repouso e energia.

Com este experimento a Membrana da continuidade à sua investigação da microfísica das percepções ativando processos que conjugam improviso livre e experimentos visuais que marcam a trajetória do coletivo.

Membrana Experimental Fiat Lux

é uma plataforma criativa e colaborativa que desde 2009 desenvolve ações performativas e educacionais em processos multidisciplinares, mixando linguagens do Teatro de Sombras com Live Cinema e reminiscências lúdicas, mixando alta e baixa tecnologias. Já estiveram presentes nos festivais Caldo (São Paulo 2013), Festival de Musica Estranha (São Paulo 2017), Klangkeller (Berlin 2018), Dobra Festival (Rio de Janeiro 2019) entre outros.

É coordenada pela artista visual e performer argentina Leila Monsegur e pelo artista sonoro, improvisador e performer brasileiro Romulo Alexis.

Leila Monsegur

Artista multidisciplinar e arte educadora, percorre a relação criativa em linguagens artísticas utilizando pintura, desenho, arte mural, performance multimídia, vídeo-arte, cinema de animação e light design. Ministra cursos de animação analógica e digital para crianças e adultos desde 2010. Participou como animadora do premiadíssimo documentário animado Carne @flesh_animation , de Camila Kater.

Romulo Alexis

Músico improvisador, pesquisador independente, produtor cultural, performer, artista visual, autor de histórias em quadrinhos e video-arte Romulo possui uma profunda pesquisa com a criação musical em tempo real, seja através da improvisação livre ou da indeterminação nos processos criativos, realizando constantemente colaborações com artistas de outras linguagens. Faz parte do duo de Freejazz e eletrônica Radio Diaspora.

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CYRINO & KOOLE

MARINA CYRINO
Flautas híbridas e arte sonora imagética. Formada em música no Brasil e na Suécia, é doutora em performance musical pela Universidade de Gotemburgo.

https://marinacyrino.art.br/

MATTHIAS KOOLE



Matthias Koole é um guitarrista atualmente residente em Berlim e/ou Belo Horizonte. Ele toca música contemporânea/experimental escrita e improvisada em diferentes grupos e como solista. É membro do selo brasileiro de música experimental / casa de produção Seminal Records, através do qual organizou, em Belo Horizonte, o festival sô(m) -encontro internacional de arte sonora e, com Henrique Iwao, QI - Quartas de Improviso uma série de improvisação ativa desde 2016 e que conta com 141 edições.

Suas gravações incluem cds com música de Phill Niblock, Richard Barrett, Larry Polansky, Stefan Prins e cds de improvisação com Mário Del Nunzio, Henrique Iwao, Peter Jacquemyn e Stefan Prins. Recentemente laçou o seu primeiro álbum solo pela Seminal Records. Em Setembro será lançado, pelo selo britâncio OEM (Open Ear Music), um álbum em conjunto com Marco Scarassatti, Marina Cyrino e Henrique Iwao.

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BUMBOmudo

BUMBOmudo, duo formado em 2020 por Mayla Goerisch e Guilherme Pacola, apresenta um diálogo sonoro entre bateria e teclado, pautado por melodias simples, dançantes e letras que a princípio podem soar nonsense, mas que acabam por unir os elementos rítmicos dos

instrumentos. Para esta edição do Improfest, os músicos improvisam com instrumentos diversos, discos de vinil, fita k7 e massageador eletrônico, criando um ambiente sonoro misterioso e dissonante em cima da gravação de antigas histórias infantis.

bumbomudo.bandcamp.com
@bumbomudo

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo,
por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa,
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LOOP B

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THELMO CRISTOVAM

Thelmo Cristovam, natural de Brasília/DF, 1975, vive e trabalha em Pernambuco. Improvisador e compositor, sua formação acadêmica é em física e matemática, porém atua como pesquisador independente em psicoacústica. Respiração/garganta (sax, trompete, trombone, flauta) e ondas eletromagnéticas (satélites/rádio) são o foco atual em suas performances de improvisação livre. Sua pesquisa/poética incluem  rádio arte, noise/drone e composições baseadas em gravações de campo. Além da produção estética, tem ministrado oficinas sobre escuta, arte sonora e gravações de campo, temas que são o foco de seus trabalhos, além de composições eletroacústicas e improvisação livre. Também trabalha como Designer de Som para curtas-metragens e faz pesquisas e engenharia de som para vários projetos independentes.

EN

Thelmo Cristovam, born 1975, lives and works in Pernambuco, northeast region of Brazil. Improviser & composer, his academic background is in physics and mathematics, but he is an independent researcher in psychoacoustics. Breath/throat (sax, trumpet, trombone, flute) & electromagnetic waves (satellites/radio) are the main focus on his free improvisation performances and production/recording nowadays. His range of research/poetics includes radio art, noise/drone & field recordings based compositions. Besides his own production, he has given workshops on deep listening, sound art and field recordings, subjects that are the focus of many of his works, besides electroacoustic compositions and free improvisation. He also works as a sound designer for local short films and does research and sound engineering to several projects

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THIAGO SALAS

"Improviso sobre dois experimentos e meio, 2021"

Colaboração Talita Florencio.

Agradecimento María Florencia Alonso [Flor de Fuego]

Thiago Salas possui gradução em música pela Universidade Federal de São Carlos e mestrado em sonologia pela Universidade de São Paulo. Trabalha com criação intermídia e pesquisa acerca das relações entre o corpo e objeto, com foco na critica sobre o modelamento dos gestos em meio as tecnologia atuais. Realizou trilhas sonoras e direção musical para diversas peças de teatro e dança Contemporânea. Hoje desenvolve pesquisa e criação artística junto ao APT.LAB em um trabalho transdisciplinar contando com colaboração de artistas e pesquisadores de diversas áreas.

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VANDERLEI LUCENTINI

Compositor audiovisual e pesquisador independente cujas produções, pesquisas e publicações estão vinculadas à tríade música, sonoridades e manipulações imagéticas nas diversas manifestações midiáticas audiovisuais.

EN

Audiovisual composer and independent researcher whose productions, research and publications are linked to the music triad, sounds and image manipulations in the various audiovisual media manifestations.

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NANATI FRANCISCHINI

Nanati Francischini é guitarrista e performer bastante ativa nos espaços independentes da música experimental em São Paulo. Como improvisadora, interessa-se pelas possíveis subversões da relação corpóreo-instrumental e pela associação de objetos ordinários à guitarra elétrica.

Vem desenvolvendo o Teratosphonia, projeto autoral de performance e experimentação sonora, no qual flerta com sonoridades ligadas ao metal extremo, drone e noise. Participou do festival SESC Jazz (2019), integrando o Woman's Improvising Group.

Vem colaborado com diversos grupos/artistas nos últimos anos, dentre os quais pode-se destacar Gabriela Nobre (com a qual forma o projeto Perverto), Romulo Alexis (junto ao qual lançou o disco OPUS MAGNA, pelo selo Estranhas Ocupações) e Orquestra Errante (grupo de estudos e práticas em improvisação musical).

Links: https://teratosphonia.bandcamp.com/
https://www.facebook.com/teratosphonia/

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HENRIQUE IWAO

Henrique Iwao (Jardim da Silveira, Botucatu, 1983). Trabalha com música experimental, composição, improvisação, arte sonora, fotografia experimental, performance, vídeo, além de filosofia da música e estética. Suas criações lidam com colagens e coleções, além da preocupação com a construção de desafios de performance e interpretação, bem como deslocamentos do olhar e do ouvir. Desde 2008 desenvolve seu próprio instrumentário - uma tábua amplificada, sob a qual usa vários objetos cotidianos, em combinação com eletrônica e brinquedos. Em 2012, na USP, escreveu a dissertação Colagem Musical na Música Eletrônica Experimental. Integra a organização e selo musical Seminal Records desde sua fundação, em 2014. Organiza com Matthias Koole as Quartas de Improviso, evento com mais de 140 edições. Integra o duo de noise Epilepsia, junto a J.-P. Caron. Desde 2019 é pós-graduando em filosofia na UFMG. Sua discografia pode ser acessada em henriqueiwao.bandcamp.com e seus textos em henriqueiwao.seminalrecords.org/textos/.

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PATRICIA BIZZOTTO

Patrícia Bizzotto é musicista (compositora, intérprete, performer, pesquisadora). Trabalha nos limites da música de concerto contemporânea, entre música escrita, improvisada e para alto-falantes, e nos encontros com outras artes, com trilhas sonoras. Se interessa, sobretudo, pelas músicas experimentais em sentido amplo. Seus trabalhos investigam a fusão de situações musicais e de espaços acústicos distintos, a improvisação, timbre, voz, o corpo e suas tecnologias.

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BAKIM HEY

BAKIM HEY, trio formado pelos músicos Paulo Hartmann, Leandro Archela e Rodrigo Gobbet traz, a convite do Improfest, uma nova peça musical concebida esp(a)ecialmente para o futuro tão prometido pelas antenas da espécie através dos séculos. Cá estamos! Curiosamente, Hartmann e Gobbet já produziram/refletiram em suas trajetórias o afazer musical à distância (OffCopa, estudiolivre.org 2005-07, RemoteImplov, 2013, Mansarda Records-RS). Após 3 anos do lançamento de seu primeiro álbum, Solar das Telepatas (Sê-lo! Netlabel, Salvador BA), o conjunto volta a sonhar sons, (in)possibilidades e, a partir desta apresentação, prepara uma nova aventura em forma de álbum audiovisual.

É ouver! Boa viagem BAKIM HEY é:

Paulo Hartmann, músico especializado em guitarra preparada. Se dedica à criação de loops em tempo real, bem como apresentações de tele-performance. O artista já se apresentou em bienais, festivais de música e apresentações nacionais e internacionais em países da América Latina e Europa.

Leandro Archela, músico multi-instrumentista que vive no universo da exploração sonora e audiovisual. Sob o nome de Holofonica, apresenta um projeto musical criativo onde a proposição antirracional de paisagens sonoras se desenvolve através da livre manipulação e experimentação de vozes, instrumentos musicais e efeitos eletrônicos. Integra também as bandas NAAXTRO, GOATFACE!, Bode Holofonico e DEXFVTURV.

Rodrigo Gobbet, músico contrabaixista, compositor e pesquisador independente. Integra/integrou os conjuntos JZSMTK, OgØ, MARV e realiza projetos sonoros/musicais em festivais, shows e cinema no Brasil e exterior em parceria com artistas de diversos países.