Voltar para todos os eventos

Roberto Michelino | improfe.stream

Roberto Michelino

Canteiro de Sons - Citrons
Roberto Michelino

Vídeo, Montagem e segundo Citron - L.Musa

Roberto Maria Michelino nos leva a refletir sobre valores universais dentro do campo da criação artística, quando olhamos para o movimento circular e convergente do seu percurso. Pela delicadeza da mensagem de fundo, adjacente à dinâmica que privilegia o próprio processo, ele se mantém num campo aberto e livre quando (ouve) explora materiais e procedimentos, um caminho que faz co-incidir o ouvir interno e o externo. A roda se inicia na Mostra "Jovem Arte Contemporânea" em 1972 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com a temática "processos e criação" sob orientação do Professor Walter Zanini, quando começava a discussão sobre o que é arte conceitual, Roberto vinha na contramão, trazendo reflexões de outra ordem. migrando da pintura para as artes e ofícios com a marcenaria e seu design único, orgânico, quase naturalista, foi em busca de ampliar recursos de expressão e comunicação. Dedicando-se por mais de trinta anos às vocações de um atelier de marcenaria e em paralelo a isso começa seus estudos de música com Tom Zé, na escola Balacobaco. Essa trajetória possibilitou unir suas especializações ao impulso interno para a criação dos instrumentos de música e seu “Canteiro de Sons”. Tem em seu curriculum, a vivência com Walter Smetak e Mario Gruber, com quem trabalhou vinte e cinco anos como assistente na pintura e construtor de equipamentos. Uma carreira premiada como design e marceneiro, apresentou seu universo sonoro a Hermeto Pascoal e sua banda, participou com Jards Macalé das "Sinfonias de Jards", do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File) com Dino Vicente, participou da homenagem a John Cage no Tucarena. Neste momento está extraordinariamente representado como artista e criador no premiado internacionalmente FILME SOM de Cesar Gananian e Alexandre Moura. A roda tem um giro completo agora, em que após exatos 40 anos ele volta ao ponto de partida: a pintura e suas reflexões sobre o fazer artístico nesse tripé Arte-Música-Comunicação.

Guilherme Marback

Anterior
Anterior
18 de julho

Olhares do Som | improfe.stream

Próximo
Próximo
29 de julho

PerformAR Circuitos